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quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Professoras também são princesas


No CMEI 13 de Maio professoras viram princesas.

A apreciação de obras de arte pode começar com os pequenos


Crianças apreciam a


Cabe ao professor planejar esses momentos, selecionando previamente as obras que serão utilizadas e fazendo perguntas para instigar a observação, a descoberta e o interesse das crianças. As respostas devem ser acolhidas e a discussão fomentada com perguntas como “O que você gosta nessa obra?”, “Como é a roupa das pessoas?”, “Que cores foram utilizadas?”, “Como o artista conseguiu tantas cores diferentes?”. Essas questões ajudarão os pequenos a realizar uma observação apurada e a descrever e verbalizar as impressões que tiveram.
O importante é ter em mente que a criança é a figura principal dessa atividade e o professor atua como facilitador e integrador das falas de cada aluno, sem fazer pareceres descritivos e definidores da obra. O objetivo é que os pequenos aprimorem a interpretação na conversa com colegas e também com base nas informações dadas pelo docente, como quem é o artista e em que época ele pintou o quadro.
Lembre-se de que, ao propor a leitura de imagens, é imprescindível organizar as crianças de maneira que todas possam estar bem próximas da reprodução da obra. Para isso, é interessante fazer grupos pequenos e circular entre eles.


domingo, 5 de abril de 2015

Importância do Registro...

Alunos da Escola Grão de Chão usando tinta e pincel. Crédito Marina Piedade
Criança da Escola Grão de Chão desenha com tinta e pincel



Para garantir que o portfólio expresse o percurso de cada criança de maneira eficaz, inclua o registro de rodas de conversa, falas da criança durante os mais diversos momentos, fotos que comuniquem ações (acompanhadas de legendas ou de textos breves que as contextualizem), produções significativas etc. Esse conteúdo também favorece a comunicação com a família. É preciso reconhecer a diversidade individual da aprendizagem, bem como as diferenças de estilos e de ritmos de aprendizagem.


Além disso, o portfólio pode contribuir  muito para o trabalho do professor que assumirá o grupo no próximo ano letivo. Isso o ajudará a dar continuidade ao processo de aprendizagem das crianças, uma vez que ali estarão registrados momentos importantes do desenvolvimento de cada uma. 



Outra possibilidade interessante é que o mesmo portfólio seja alimentado todos os anos de modo a acompanhar a criança durante toda sua permanência na escola. Esta é uma rica oportunidade para que ela construa sua história da mesma forma que o professor constrói sua trajetória ao produzir um registro permanente de suas ações. 

Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/

Importância do Registro...

Texto retirado do endereço eletrônico: http://revistaescola.abril.com.br/
4. As crianças também produzem seus registros
Alunos da professora Edneia Burger, na Creche Professora Marina Gonçalves Ulbrich. Crédito: Marcos Rosa
Aluna da Creche Professora Marina Gonçalves Ulbrich



As crianças devem participar desde o início do processo de elaboração e de construção do portfólio para que o registro faça sentido para elas. É importante compartilhar com o grupo a proposta, apresentando o suporte que será utilizado - pasta, caixa com fichas ou um formato criado pela escola etc. - e explicando que ali serão registradas as aprendizagens de cada um ao longo de um determinado tempo. 


As crianças, ao se familiarizar com este instrumento, poderão participar de forma cada vez mais ativa. Elas podem dar sugestões sobre os materiais a serem incluídos, selecionar produções significativas para elas ou colaborar na montagem do registro.



Partimos do princípio de que a avaliação na Educação Infantil é um processo que envolve a observação sistemática das crianças durante as mais variadas atividades da rotina escolar, em circunstâncias que sejam representativas de seu comportamento ao longo do tempo. Portanto, o registro dessas observações feitas pelo professor deve seguir o mesmo esquema: ser regular, processual e contemplar diferentes propostas e situações.



É importante que a escrita do professor se baseie em atividades reais e não em situações artificiais criadas com o intuito de serem objetos de avaliação. Desta forma, será possível comunicar o processo de aprendizagem baseado em atividades realmente significativas.

Importância do Registro...

Texto retirado do endereço eletrôncio: http://revistaescola.abril.com.br/

3. Na Educação Infantil, o portfólio é instrumento para avaliação
Alunos da pré-escola observando o minhocário da Escola de Educação Básica e Profissional da Fundação Bradesco. Crédito: Rafael Araujo
Alunos da pré-escola observam minhocário em escola da Fundação Bradesco


Falei até agora do registro como forma de uma autoanálise sobre o trabalho. O papel da escrita profissional vai muito além disso. 

Na Educação Infantil, por exemplo, o registro feito pelo professor sobre os processos de aprendizagem do grupo como um todo e de cada criança em particular é a fonte de informações que norteará a avaliação. É o educador quem comunica aos pais e às próprias crianças os avanços e conquistas. E o portfólio é um dos instrumentos utilizados para produzir esse balanço das aprendizagens.


O documento com o percurso trilhado pelas crianças dá ao educador informações preciosas sobre ensino e aprendizagem, além do acompanhamento simultâneo das progressões e dos desafios enfrentados por eles. Por isso, para fazer o registro das aprendizagens, é preciso que o educador tenha claro o que quer revelar, por quê, para quê e de que forma irá organizar as informações para que o leitor compreenda as etapas e as singularidades deste processo.

Importância do registro...

Texto retirado do endereço eletrônico: http://revistaescola.abril.com.br/

2. Registrar o trabalho ajuda a refletir sobre a própria atuação

Cadernos dos professores da EM Professora Brígida Ferraz Fóss.Crédito: Eronimo Barros
Professor Francisco Paulo dos Santos com seus alunos da EMEI José Virgilio Braghetto

Pensar sobre a própria prática é um bom caminho para identificar o seu fazer pedagógico (que é único e singular); reconhecer características específicas da faixa etária com a qual trabalha; averiguar quais situações propostas foram mais potentes para a aprendizagem das crianças e o que havia de comum entre elas etc. Pouco a pouco, o professor constrói aquela que é sua teoria, sua maneira de explicar as formas de ensino e aprendizagem, para depois dialogar com outras teorias e explicações. 


À medida que o professor analisa sua prática, faz registros e relê seus escritos, pode tornar-se cada vez mais reflexivo. Lino de Macedo escreve que "(..) refletir é ajoelhar-se diante de uma prática, escolher coisas que julgamos significativas e reorganizá-las em outro plano para, quem sabe, assim podermos confirmar, corrigir, compensar, substituir, melhorar, antecipar, enriquecer, atribuir sentido ao que foi realizado."



O ideal é que o registro tenha um interlocutor, ou seja, possa ser lido pelo gestor, outro professor ou equipe docente da escola. Mas cabe reforçar que o ato de escrever já favorece a apropriação de um processo complexo como a formação de um educador. Um profissional - seja ele iniciante ou muito experiente -, quando coloca seu pensamento no papel consegue organizar as informações, dar sequência a elas e selecioná-las de forma distanciada da prática. 



Enquanto desenvolve o trabalho com as crianças, os professores atendem demandas simultâneas: envolvem o grupo para que todos participem, ouvem atentamente as falas de cada um, medeiam as construções de saberes com intervenções individuais ou coletivas, ajudam a resolver conflitos etc. Esta é a dinâmica de sala de aula - intensa e diária - em que o professor organiza a própria atuação e a do grupo. Quando o professor aproveita o momento sem essas interferências para eleger o que quer deixar por escrito, cria um ambiente favorável para uma reflexão mais profunda sobre o tema e sua prática.



O registro, além de ser um diálogo estabelecido consigo mesmo e com outros interlocutores, é também ponto de partida para o planejamento das próximas atividades. Ele permite ao professor fazer ajustes, tomar novos caminhos ou dar continuidade ao que foi proposto para que as crianças possam avançar na construção de conhecimentos.

Importância do registro...


Texto retirado do endereço eletrônico: http://revistaescola.abril.com.br/

A escrita é uma excelente forma de reflexão, seja para produzir o diárioo professor ou o portfólio dos alunos. A formadora de professores Heloisa Magri Lazzari reforça em seu artigo a necessidade do registro profissional para aperfeiçoar o trabalho na Educação Infantil

Heloisa Magri Lazzari 
1. A escrita profissional
Cadernos dos professores da EM Professora Brígida Ferraz Fóss.Crédito: Eronimo Barros
Cadernos dos professores da EM Professora Brígida Ferraz Fóss
Heloisa Magri Lazzari, selecionadora do Prêmio Victor Civita Educador Nota 10
Heloisa Magri Lazzari, selecionadora do Prêmio Victor Civita Educador Nota 10










O registro do professor tem múltiplas formas e funções. Por ser um instrumento que pode guardar a memória de seu percurso profissional, possibilita voltar uma e outra vez às próprias práticas de uma forma mais distanciada, sem a presença das demandas e urgências do dia a dia da sala de aula. 


Começo falando do registro que o professor faz da sua prática. Essa escrita pode assumir o aspecto de um diário de classe, de um caderno de reflexões etc. Não importa a forma: registrar suas práticas permite que o educador identifique como seu repertório de ações foi se ampliando diante de diferentes questões. Tornar o próprio percurso um objeto de reflexão faz parte da formação do professor.
A revisita às práticas permite que o professor possa identificar como costumava intervir em determinados momentos e como age agora para lidar com atividades de uma determinada área de conhecimento, gerir sua rotina ou até mesmo mediar conflitos.

Contudo, para que o registro possa cumprir essa função, é fundamental que ele seja produzido de forma sistemática. Caso contrário, perde-se a oportunidade de guardar dados importantes sobre o desenvolvimento de determinadas ações ao longo de um período. Outro aspecto crucial é o conteúdo a ser registrado, ou seja, as informações não podem ser descritas de forma breve ou descontextualizada, pois precisam ser compreendidas quando forem utilizadas, no curto ou no longo prazo. Quando o professor explicita suas ações e intenções, evidenciando os "porquês" e "para quês", pode encontrar outros significados, mesmo que elas tenham sido registradas há muito tempo. 


Ao produzir o registro, o professor organiza seu fazer e documenta sua história. Madalena Freire afirma que "a escrita materializa, dá concretude ao pensamento, dando condições assim de voltar ao passado, enquanto se está construindo a marca do presente. É nesse sentido que o registro escrito amplia a memória e historia o processo, em seus momentos e movimentos (...)."

domingo, 22 de março de 2015

AVALIAÇÃO INDIVIDUAL DO PROCESSO DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA: AMPLIANDO ESSE PERCURSO

Resumo

Este artigo apresenta a sistematização do Plano de Formação dos Profissionais realizado em um Centro Municipal de Educação Infantil do município de Goiânia, no ano de 2013 tendo como temática: relatório individual da criança e o processo de aprendizagem e desenvolvimento. 
           
Palavras-chave: Avaliação da criança; processo de aprendizagem e desenvolvimento; Educação Infantil. Mais Informações...

Observação e autoanálise

Texto retirado da Revista Educação Infantil

O ato de refletir é fundamental à profissão docente, mas sua prática demanda estímulos e condições adequadas no ambiente de trabalho 
Ademilson de Souza Soares
O professor reflexivo é aquele que pensa, elabora e reflete sobre suas práticas.Essa condição é indispensável para o exercício da docência, segundo o educador português António Nóvoa. Porém, por mais que seja inerente e essencial à profissão, o ato de se observar e se autoanalisar não nasce espontaneamente. Ele precisa ser desenvolvido, o que torna importante identificar o contexto em que ocorre para, assim, ser estimulado.

Uma das formas de fazer isso é criar condições, regras e lógicas coletivas de trabalho que possibilitem a troca de vivências no cotidiano das escolas. Segundo o educador, a partilha de saberes e práticas gera um ambiente facilitador do cultivo de experiências reflexivas entre os professores. E a experiência de cada um, quando divulgada, analisada e sistematizada coletivamente, pode transformar-se em conhecimento O professor pode então organizar e reorganizar sua prática, transitando do conhecimento para situações cotidianas e do cotidiano para o conhecimento. Esse movimento, contudo, depende da existência de um ambiente social e comunitário favorável, calmo e tranquilo. Reflexão não rima com barulho, ruídos, cobranças e insinuações. A dignidade profissional do docente exige, ainda, boas condições materiais, salariais e formação adequada.

Artigo: Espaço de brincadeira

Texto retirado da Revista Educação Infantil no endereço eletrônico: 
http://www.revistaei.com.br/edicao/11/ambiente-escolar/espaco-de-brincadeira   
Criação e manutenção de cantinhos para brincadeiras e atividades lúdicas requerem atenção a alguns aspectos e a dedicação dos educadores para torná-los funcionais 
Patrícia Ribas

A presença dos cantinhos para a realização de brincadeiras e atividades está se tornando cada vez mais comum nas unidades de educação infantil. As primeiras versões do que mais tarde se configurou nesses espaços datam do século XIX. Foi o pedagogo alemão Friedrich Fröbel (1782-1852) quem primeiro rascunhou sua criação, ideia que foi trabalhada e aprofundada ao longo do século XX pela italiana Maria Montessori (1870-1952) e por outros pensadores até os dias atuais. Com sua importância reconhecida para o atendimento de crianças de 0 a 5 anos, profissionais da educação de todo o país não raro se deparam com a seguinte questão: como criar um cantinho? E mais: como torná-lo interessante para os pequenos? Mais Informações click aqui..